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Você inclui as diferenças individuais no seu relacionamento ou tenta excluí-las?

Foto do escritor: Andréa Lino CunhaAndréa Lino Cunha

Namorar ou se casar com alguém que goste de corrida como você, que bebe vinho junto, que curte o mesmo estilo musical e que também fique na cama até tarde é, obviamente, muito gostoso. Quando a gente dá match em muitos interesses e assuntos em comum, nos sentimos pertencentes, à vontade e com a sensação de “estar em casa”.


Mas o perigo é acreditar que para um relacionamento amoroso dar certo, ele precisa cumprir esse gabarito ou que deve seguir um script quase hollywoodiano de amor romântico, onde só há espaço para afinidades e combinações positivas.


Esse ideal não se sustenta nem quando a relação começa com essas boas coincidências, pois com o tempo e com o aprofundamento da relação, a tendência é que inevitavelmente as discordâncias comecem a aparecer. Quem dirá para os casais que não começam com tantas afinidades, seguindo a linha de “os opostos se atraem”: muitas vezes, vai ser exatamente aquele oposto que te atraiu e que você sentia que te complementava, que pode te fazer se “desencantar” do(a) seu(sua) parceiro(a).


Uma coisa eu aprendi e hoje quero compartilhar aqui com você: uma relação saudável tem menos de compatibilidade e mais de adaptabilidade. Em outras palavras, o convite é para INCLUIR as diferenças no dia-a-dia do casal, ao invés de tentar anulá-las ou excluí-las.

Seu parceiro gosta de jazz e você não? Tente ir aos shows que ele gosta para acompanhá-lo e depois o convide para ir a um show que você goste. Sua parceira ama praia e você detesta? Experimente fazer um esforço para acompanhá-la quando possível e revezem com programas que também te contemplem.


Não é uma receita e nem um manual, mas são possibilidades para arejar e ampliar os caminhos de crescimento a dois dentro de uma relação.

Faz sentido pra você?



 
 
 

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